Rescaldo do treino de 29 de Julho

Começámos por volta das 9h30 com as equipas distribuídas por duas fações. Os TNT ficaram na fação que atacava e trabalharam sempre em contacto por rádio com a sua fação.

Foi a segunda vez que eu joguei neste terreno, por isso tivemos que recorrer à carta militar para orientação. Começámos por progredir rapidamente pelo caminho mas, a certa altura, devido à elevada probabilidade de contacto com a equipa inimiga, e uma vez que éramos apenas dois, decidimos continuar a nossa progressão pelo mato. Esta progressão tornou-se difícil, uma vez que o terreno era, por vezes, bastante acidentado e o mato muito cerrado. Nós gostamos deste tipo de trabalho por constituir um desafio com uma dificuldade elevada, gostamos de fazer uma progressão lenta e silenciosa, no entanto, a maioria dos jogos de airsoft não se presta a este tipo de progressão devido ao escasso tempo de jogo e ao facto de as outras equipas estarem a contar com a nossa ajuda. Tivemos, portanto, de nos adaptar às circunstâncias e fazer uma progressão mais rápida pelo mato, embora também mais ruidosa.

Após uma curta progressão pelo mato voltámos ao caminho e a cerca de 200 m do objetivo sofremos uma emboscada que, no entanto, não fez baixas na nossa equipa. Retirámos fazendo fogo de supressão e voltámos a entrar no mato (desta vez bastante cerrado, não fossem as nossas fieis tesouras de poda seria até intransponível). Entre arranhões e puxões das silvas chegámos até 20 m do objetivo, de onde conseguimos ver alguns inimigos, e de onde fomos passando intel à nossa fação. Na altura que nos preparávamos para fazer o assalto final ouvimos progressão nas nossas costas e resolvemos aguardar a ver se seria pessoal inimigo ou amigo. Entretanto o pessoal da nossa fação conseguiu tomar a base inimiga.

O segundo cenário constituiu um ataque mais direto à base inimiga. Desta vez fizemos a progressão por mato menos cerrado e conseguimos chegar até bem perto da base antes de sermos abatidos.