Antes deste jogo decidi aperfeiçoar uma mina antipessoal que tinha anteriormente construído mas que nunca tinha testado em combate. Esta consiste numa ratoeira que ao ser acionada por um cordão de tropeçar rebenta um balão.
Foi a segunda vez que estive presente no campo dos Revolution Team (a primeira fui como fotógrafo à op. Black Hawk Down, foi aliás o primeiro evento de airsoft a que assisti). Este campo é excelente para a prática deste desporto, tanto pelo facto de ser bastante grande, como por ter um terreno bastante variado, com partes com vegetação escassa e outras com vegetação muito densa.
A equipa contrária partiu primeiro para ocupar a sua posição, uma elevação, de fácil defesa, com mato denso e apenas com uma entrada. Coube-nos a nós descobri-los e aniquilá-los. Dividimos a nossa fação em duas para cobrir mais terreno. Decidimos progredir, sempre que possível, a coberto da vegetação. Começámos por progredir junto à cerca até onde a vegetação nos permitiu e depois fomos obrigados a sair para terreno aberto. O Júlio ia mantendo um "ouvido atento" às comunicações inimigas para ver se conseguíamos, mais rapidamente, descobrir a sua posição. Nesta fase além de treinarmos a progressão (o mais silenciosa possível) praticámos também comunicação por sinais visuais.
A determinada altura recebemos a informação do nosso serviço de espionagem (Júlio) de que teríamos sido avistados e, por isso, mudámos a de direção. Aqui tivémos um problema: Progredíamos junto a uma divisão de um terreno constituída por mato muito cerrado, como era necessário sair rapidamente daquele local, até porque estávamos convencidos que o inimigo estaria bem perto de nós, decidimos fazer uma abertura no mato com os nossos alicates de poda (sim, os nossos instrumentos de "jardinagem" têm sido, muitas vezes, alvo de algumas piadas de membros doutras equipas mas, mais uma vez deram muito jeito). O Sidinei e o Júlio rapidamente abriram uma abertura por onde passaram os membros da nossa equipa.
Reencontrámo-nos com os restantes membros da nossa fação um pouco mais adiante, combinámos com eles qual a área de terreno a investigar e continuámos a nossa progressão. Deparámo-nos com o caminho que subia até à posição onde estava alojada a equipa adversária e decidimos investigar. Aqui voltámos a encontrar a equipa do Blaster que nos informaram da posição inimiga. A partir daqui passámos ao assalto.
Voltámos a dividir a nossa fação em duas, enquanto uma atraía o fogo da equipa inimiga a outra procurava flanqueá-la. Coube à minha equipa atrair o fogo inimigo. Aqui deparámo-nos com mais um problema: A posição inimiga só tinha um acesso: O caminho onde nós estávamos. O mato circundante era demasiado cerrado para permitir flanquear esta posição, ainda assim o nosso grupo separou-se ainda mais para permitir flanquear a posição inimiga de mais uma direção diferente. Iniciámos a subida do caminho e fomos recebidos por disparos, antes mesmo de vermos a posição inimiga. Aqui eu mudei de posição mas cometi o erro de manter um perfil muito elevado, só me lembro de ser atingido...
e de ser evacuado de helicóptero para o hospital de campanha cheio de enfermeiras peitudas
, ou então foi do choque de ter sido atingido, e se calhar só passei o resto do tempo na conversa com o Blaster.
Foi um excelente jogo, foi pena ter sido atingido no início do ataque, teria sido uma boa oportunidade para treinar este aspecto.